A Jayanne Maria, de 21 anos, está tentando ver seu filho desde o dia 20 de fevereiro. Após a criança ir passar o final de semana com o pai, ela não tem mais acesso ao garoto. A mãe conversou com a equipe do BNews e falou que depois de uma relação de cinco anos e sete meses, o homem pediu a separação. Em dezembro, ela saiu de casa com o pequeno e aparentemente tudo caminhava normal.
De acordo com Jayanne, eles tinham um acordo extrajudicial de visitação, que possibilitava o pai ver o filho quando quisesse. Porém, no dia 20 de fevereiro, ele levou o menino de 5 anos e não voltou mais. Para a mulher, ele não deixou a criança voltar, devido a cobrança da pensão alimentícia.
"Ele não tinha que passar o final de semana com o Antony, Eu levei o Antônio na quinta-feira, a fim de fevereiro. Nessa mesma semana, ele foi intimado no processo. E aí o juiz deu a determinação do pagamento da pensão e ele recebeu a intimação. Desde então, ele segurou meu filho e ele não levou meu filho até hoje. Já são 42 dias nesse desespero", desabafou a mãe do menino de 5 anos durante a entrevista.
Nas redes sociais, Jayanne fez uma publicação contando toda situação e ao falar com a reportagem do BNews explicou que essa seria a única forma de chamar atenção para o caso. Já que, ela vem tentando ver a criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), nível 2 de suporte e apenas se comunica com o filho por telefone, intermediada pelo homem.
Por causa do diagnóstico do filho, ele tem um acompanhamento terapêutico, o qual é agendado e pago por ela, por meio de um plano de saúde. Durante esses dias, o menino não está frequentando os médicos que já atendiam o pequeno, “o plano liga, perguntando sobre o reagendamento, então ele não está indo, e também estou com toda documentação dele, o pai só tem a xerox do RG”, afirmou Jayanne.
No dia primeiro de março, Jayanne buscou a polícia e fez um boletim de ocorrência, mas de acordo com a mulher, a queixa foi registrada como “conflito” e não como sequestro. E sem conseguir uma resposta da justiça, falar sobre o caso no Instagram é como um apelo.
“Quem tem que decidir, de fato, de quem é a guarda ou não é o juiz. E eu estou sendo impedida de ter acesso ao meu filho desde então. O processo está correndo, meu advogado está me defendendo nessa parte, mas nada foi resolvido. A questão em si é só o meu filho voltar! Meu filho sempre morou comigo”, contou ao BNews.
O espaço está aberto para manisfestação da defesa do pai da criança, que não foi localizada pela reportagem.
Fonte: Bnews
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