Técnico do time Sub-20 e comandante do Bahia nas três primeiras rodadas do Baianão, o paulista Leonardo Galbes respondeu às perguntas da imprensa após a derrota de 1 a 0 do Bahia para o Atlético de Alagoinhas, na noite desta quinta-feira (16), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Galbes citou pontos como ansiedade, falta de agressividade, desgaste físico e "refino no último momento" como principais fatores que levaram ao Bahia sair de campo com o revés.
Concordo sobre o último passe, por isso não fomos tão agressivos em momentos de definições. A gente chegou perto da área com qualidade, mas talvez por conta da ansiedade e da consequência de um jogo pesado no domingo, na hora do refino, do momento final, nos sobrou um pouco de ansiedade, natural, normal. Jogo pesado no domingo, fisicamente falando, pouco tempo para fazer a partida, declarou e completou.Para mim, o ponto crucial é o refino no último momento e fazer de um jogo controlado com posse um jogo agressivo, com finalização.
Outro ponto questionado foram as mudanças tardias no time através das substituições. O primeiro movimento vindo do banco aconteceu somente aos 65 minutos de partida, quando Sidney deu lugar a Roger. Perguntado do porquê da demora e da escolha pela saída de Sidney e não de Jota, Leonardo Galbes citou que o camisa 8 deu "mais dinâmica".
A mudança foi de fazer a troca, mudar a característica de meio-campo, para o Roger atuar mais perto do gol. Escolha foi por entender o que o Jota tinha de oferecer, rotação dele e de Sidney estavam abaladas devido ao jogo de domingo. Foram bem e entendi que Jota poderia dar mais dinâmica, e ele deu, argumentou.
Para o duelo desta quinta-feira (16), Leonardo Galbes optou por repetir dez dos onze jogadores que estiveram em campo no empate diante do Jacuipense. O treinador foi perguntado o motivo e explicou.
Se a gente vence o jogo, a opção de mantê-los estaria sendo celebrada, resultado condiciona as escolhas. Por outro lado, pensando em desenvolvimento, é importante que esses atletas mais jovens vivenciem esse momento, de atuar em jogos tão próximos. Em cada faixa do campo ofensivamente falando existe um ritmo para se propor jogo e posse de bola, a gente pode ter ritmo mais cadenciado no meio, e acelerar o ritmo no ataque. É coerente para mim essa alternância. Não é ter ou não ter ritmo, é o jogador escolher corretamente o momento de acelerar ou fazer jogo mais lento, discorreu.
O Tricolor jogou, nesta quinta, sob os olhares de mais de 10 mil pessoas, público que, comparado aos que os atletas Sub-20 encara a favor e contra, pode assustar. Galbes foi perguntado se tamanha pressão dos torcedores tricolores poderia ter gerado uma ansiedade no elenco jovem.
Existe um componente de tensão quando você representa a equipe principal do seu grupo, mas a gente não pode caminhar para o lado de que a torcida pressionou, atrapalhou. Faz parte do processo desses jovens vivenciar a torcida do Bahia, sentir a torcida do Bahia. Em hipótese alguma aumentou a pressão, a torcida apoiou do primeiro ao último minuto de jogo. Para os jogadores foi excelente, uma pena a gente não brindar os torcedores com os três pontos, finalizou.
Como próximo desafio, o Esquadrão terá pela frente um confronto diante do Jacobina, no próximo domingo (19), no estádio municipal José Rocha, em Jacobina.
Fonte: Bahia Notícias / Foto: Letícia Martins
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