Duas servidoras do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foram presas nesta terça-feira (3) durante a Operação "De Volta para o Futuro", da Polícia Federal (PF). Outras duas pessoas foram detidas. A ação investiga um grupo criminoso responsável por fraudar benefícios previdenciários em Itaberaba, na região da Chapada Diamantina.

Além dos quatro mandados de prisão preventiva, a polícia cumpriu outros 13 mandados de busca e apreensão em Salvador e Feira de Santana e no município onde o caso foi identificado há seis meses pelo órgão.

Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária, o valor desviado pelos suspeitos ultrapassa a marca de R$ 9 milhões. De acordo com o INSS, foi descoberta a concessão de aposentadorias urbanas e rurais, com inserção de vínculos trabalhistas inexistentes, sem apresentação de documentos necessários.

Inclusive, em meio às articulações, o governo pediu, nesta terça (3), a liberação de R$ 7,8 bilhões em recursos de emendas parlamentares.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também chegou a protocolar no Supremo um pedido de reconsideração parcial da decisão tomada pelo ministro Flávio Dino sobre as emendas parlamentares.ontos das iniciativas, por exemplo, dizendo que podem prejudicar a parcela mais pobre da população.

No decorrer das apurações, foram levantados fortes indícios da participação das servidoras do INSS juntamente com pessoas beneficiadas com a ilegalidade e intermediários, inclusive envolvimento de parentes delas.

As suspeitas contavam com a atuação de intermediários, que indicavam outras pessoas para colaborarem com o desvio. Com isso, boa parte dos valores pagos indevidamente retornava às funcionárias e aos responsáveis pelas indicações.

Além das concessões com geração de créditos mensais, foi detectada retroação nas datas dos requerimentos, gerando assim valores elevados a título de retroativo, conforme o instituto.

A dupla, que não teve nomes divulgados, inseria no sistema datas distantes para constar como período de início dos benefícios. Uma delas também colocava ordens de pagamento indevidas para gerar créditos de alto valor em duplicidade, referentes a períodos anteriormente quitados.

Fonte: g1

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