Nesta sexta-feira (10/12), o filme A Fúria foi exibido pela primeira vez no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Dirigido pelo cineasta Ruy Guerra, de 93 anos, o longa retrata a morte de um presidente brasileiro que realiza motociatas, adota o lema "Deus, pátria e família" e frequentemente utiliza a expressão "tá ok". As características do protagonista sugerem uma clara inspiração no ex-presidente Jair Bolsonaro, embora o diretor negue que o personagem seja diretamente o líder da direita brasileira.

Ruy Guerra afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que a obra não se limita a retratar Bolsonaro, mas busca criar um personagem fictício que dialoga com questões sociais e políticas contemporâneas. Segundo o cineasta, o objetivo é explorar as dinâmicas de poder e suas consequências de maneira crítica e reflexiva, sem necessariamente focar em um indivíduo específico.

A estreia de A Fúria provocou debates intensos no festival, atraindo tanto elogios quanto críticas de espectadores. A obra reflete o impacto cultural do período recente da política brasileira e reforça o papel do cinema como ferramenta para discutir temas polêmicos e estimular a reflexão sobre o cenário político do país.

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