O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu a votação que analisava um pedido de habeas corpus do ex-jogador Robinho, condenado pelo estupro de uma mulher na Itália em 2013. Ele cumpre pena desde março deste ano, na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
A sessão terminou com placar de votos em 9 a 2 pela manutenção da prisão. Na última sexta, Alexandre de Moraes votou junto do relator do caso, Luiz Fux, contra a soltura. Junto deles, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que já haviam votado, formaram maioria.
Os únicos votos contrários dos ministros partiram de Gilmar Mendes e, posteriormente, também de Antônio Dias Toffoli.
A Justiça Brasileira mandou executar no país a condenação pelo crime de estupro cometido na Itália. Os advogados do atleta questionavam a legalidade da prisãoe também pediam que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.
Robinho teria cometido o crime contra uma jovem albanesa em 2013, quando ainda atuava pelo Milan, na Itália. O caso aconteceu em uma boate italiana e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos, mas apenas um deles está preso e os demais não foram julgados.
Na Itália, o ex-jogador tentou recorrer da decisão da Justiça, mas foi condenado nas três instâncias, sendo a definitiva em 2022. Neste período, Robinho já se encontrava no Brasil e o Ministério de Justiça da Itália pediu a extradição ao Brasil.
Por lei, o país não extradita cidadãos brasileiros. Dessa forma, a Justiça italiana solicitou que a sentença de nove anos de prisão fosse cumprida no Brasil. Robinho está no pavilhão 1 da Penitenciária II de Tremembé.
Fonte: Bnews / Foto: Reprodução
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