Um grupo de estudantes de Lagoa Real, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, desenvolveu um repelente natural para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os jovens estudam no Colégio Estadual Luís Prisco Viana e contam com a orientação de Murillo dos Santos.

A importância do repelente vem em momento de necessidade. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), até este mês de novembro, mais de 230 mil casos prováveis de dengue foram notificados, o que inclui casos em Lagoa Real.

Conforme a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que apoia o projeto, as plantas foram escolhidas com base em uma pesquisa sobre as propriedades delas, a exemplo da citronela, do cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta. A equipe – que tem apoio da Secretaria da Educação (SEC) e é coorientada por ?Izis Pollyanna Teixeira – pretende aprimorar o repelente e aumentar a produção.

”Nossos próximos passos envolvem aumentar a escala de produção do produto, visando beneficiar outras comunidades que enfrentam problemas similares com mosquitos, especialmente áreas vulneráveis onde doenças transmitidas por esses mosquitos, como a dengue, são um problema significativo. Além disso, planejamos investigar outras plantas com potencial repelente e propriedades terapêuticas, visando criar uma linha de produtos naturais que seja acessível e segura para diversas necessidades”, declarou Teixeira.

Participaram do projeto os estudantes Maria Agnes, Ana Júlia Castro, Lucas Wendel, Samilly Fernandes e Yasmin Aguiar.

Bahia Notícias

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