Segundo o presidente da Cooperacaju, Ícaro Rennê, o primeiro lugar premia desde a concepção da ideia de produzir a cerveja, uma solução inovadora para reduzir o desperdício do caju que, durante a safra, era descartado para o aproveitamento da castanha, até a atuação no campo dos agricultores e agricultoras familiares para obtenção de um caju com melhor qualidade.

“Esse prêmio é de grande importância para nós, pois retrata a qualidade da nossa cerveja de caju, que caiu no gosto dos consumidores. Com esse prêmio, o foco agora é aumentar a nossa capacidade produtiva e ganhar cada vez mais mercados para gerar renda para os nossos agricultores e transformar o caju em uma fruta reconhecida mundialmente”, ressalta Ícaro.

Há apenas dois anos no mercado, a cerveja de caju tem 4,3% de teor alcóolico e se destaca pelo sabor natural do caju. A produção da cerveja de caju é feita em parceria com a cervejaria Dragornia, localizada em Feira de Santana. Todo esse cuidado da base de produção até a comercialização tem como resultado a satisfação de seu Almeida, como é conhecido o agricultor familiar José Macedo dos Santos.

“Esse é um momento especial, em que todos nós cooperados ficamos gratos por esse prêmio. Isso mostra que nós estamos no caminho certo, fazendo da cajucultura a realização do nosso sonho de produzir caju e castanha com qualidade”, comemora seu Almeida.

O concurso, que passou pelas fases de júri técnico, júri popular e ainda fez questão de conceder pontuação às histórias das cervejas e seus representantes, é mais uma prova de que a agricultura familiar baiana, com o apoio do Governo do Estado por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), segue desbravando novos caminhos para gerar renda e qualidade de vida no campo.

Só na Cooperacaju, os investimentos vão desde a entrega de máquinas e equipamentos, assistência técnica, até a construção de uma unidade de beneficiamento de castanha caju e de uma unidade de processamento do líquido da casca da castanha de caju (LCC). Ações que desenvolvem e impactam, positivamente, a vida de centenas de agricultores e agricultoras familiares da região semiárida da Bahia.

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