A bandeira do Brasil comemora 135 anos, nesta terça-feira (19), quando se comemora o Dia da Bandeira do Brasil. Com inspirações na história do país, a representação remete a diretrizes que inspiraram a fundação da República.
Em 1889, o país conhecia aquela que ser a sua representação universal, idealizada por Raimundo Teixeira Mendes, a construção do novo símbolo fez da bandeira nacional uma junção de ideias e representações, explicadas por razões históricas.
A atual bandeira nacional, manteve as cores da Bandeira Imperial, representando o tom verde na mesma tonalidade da Casa de Bragança. A cor evoca a riqueza de florestas e condiz com a vasta natureza, no país com mais de 8 mil km².
A presença da figura imperial segue na escolha da cor amarela, da Casa de Habsburgo, da Imperatriz Leopoldina, mãe de Dom Pedro I. Considerada a matriarca da independência do Brasil, a cor que lhe homenageia também simboliza a riqueza dos recursos naturais, mundialmente conhecidos.
O azul não tem ligação com a família imperial, mas na versão oficial do Exército Brasileiro, representa o céu do Rio de Janeiro, na data da Proclamação da República. As constelações, por sua vez, remete às unidades federativas, irmanadas no mesmo propósito de “Ordem e Progresso”, que inspirou os fundadores da República.
Versão “americanizada”
O chamado “golpe republicano” levou Marechal Deodoro ao poder, como o primeiro representante popular, após a fundação da República. Com inspirações no design utilizado pela bandeira dos Estados Unidos da América, a primeira versão da bandeira nacional foi apresentada, sendo quase uma “cópia” da bandeira americana. Veja.
A versão não foi muito bem aceita, nem mesmo pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca, que demandou uma nova versão da bandeira nacional, dando origem ao que conhecemos e comemoramos nessa terça-feira, no Dia da Bandeira do Brasil.
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