Dorival Júnior vai escalar a décima equipe diferente da Seleção Brasileira em 11 jogos, nesta quinta-feira (10), contra o Chile, em Santiago. O jogo pela 9ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 começa às 21h (de Brasília).
A única vez que o treinador repetiu o time de um jogo para outro foi nos dois primeiros confrontos, em março de 2024, dois meses depois de assumir. Os mesmos jogadores que iniciaram a vitória de 1 a 0 sobre a Inglaterra, em Wembley, também foram titulares nos 3 a 3 contra a Espanha, em Madri.
Depois disso, Dorival Júnior sempre mudou a equipe, e por vários motivos. Desde cortes devido a lesões (foram 15 desde março), por suspensão ou por opção do treinador.
Na vitória por 3 a 2 em amistoso contra o México, em junho, preparatório para a Copa América, o técnico escalou os reservas, para dar mais tempo de preparação aos titulares, que entraram no confronto preparatório seguinte, o empate por 1 a 1 contra os Estados Unidos.
Os quatro jogadores que mais vezes foram titulares com Dorival na Seleção foram o lateral-direito Danilo, o volante Bruno Guimarães, o meia Lucas Paquetá e o atacante Rodrygo. Cada um só perdeu uma partida, justamente aquela contra os mexicanos em que o treinador poupou seu time principal.
Vinícius Júnior ficou fora desse amistoso e do confronto das quartas de final da Copa América, contra o Uruguai, porque estava suspenso. Mas agora perderá os dois jogos desta Data Fifa de outubro, diante do Chile e do Peru, na próxima terça-feira (15), em Brasília, por causa de uma lesão cervical.
Sem Vini, mais uma vez será montado um time diferente. João Gomes, volante que foi titular no início da era Dorival, nem foi chamado, portanto a formação que entrará em campo contra o Chile será inédita. A aposta é que Raphinha, que vive ótima fase neste início de temporada no Barcelona, seja o protagonista desta Data Fifa.
Pressão sobre Dorival Júnior
Apesar de ter perdido somente uma vez em dez partidas como comandante da Seleção, Dorival Júnior começa a viver um início de pressão por melhor desempenho e resultados. São quatro vitórias, cinco empates e uma derrota.
Depois da eliminação nas quartas de final da Copa América dos Estados Unidos, para o Uruguai, em julho, o time perdeu para o Paraguai, um dos piores na tabela de classificação das Eliminatórias, na última rodada, em setembro.
O 1 a 0 em Assunção deixou o Brasil em quinto lugar na tabela, com dez pontos em oito partidas, na zona de classificação para a Copa dos Estados Unidos, do México e do Canadá, mas empatado em pontos com a Venezuela, a sexta, na posição limite para ir ao Mundial. O sétimo ao fim do qualificatório jogará uma repescagem mundial.
Agora, pela frente, terá os dois piores times nas Eliminatórias, o que aumenta a pressão por vitórias. Os peruanos estão na lanterna, com apenas 3 pontos, enquanto os chilenos estão em penúltimo, com 5. A distância do Chile para a 8ª, a Bolívia, é de 4 pontos.
Fonte: CNN / Foto: Rafael Ribeiro
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