A Operação Niflheim foi deflagrada pela PF (Polícia Federal), nesta terça-feira (10), com o apoio da Receita Federal. O objetivo foi desarticular três grupos criminosos que atuam no mercado de criptomoedas. Desde o início da investigação, os suspeitos movimentaram mais de R$ 55 bilhões.
Os grupos utilizam empresas de facha e outros meios que dificultavam o restreamento para lavar os recursos que advinham, principalmente, de “clientes” do tráfico de drogas e do contrabando, de acordo com o “InfoMoney”.
Os grupos recebiam os valores e se encarregavam de enviá-los ao exterior através de criptomoedas. Os EUA, Hong Kong, Emirados Árabes e China eram os principais destinos do dinheiro.
A PF iniciou as investigações em 2021, esta que revelou que a atuação dos grupos criminosos integra diversas camadas de operações financeiras.
A operação da PF mobilizou 130 policiais federais e 20 servidores da Receita Federal, que cumprem 8 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em Caxias do Sul (RS), São Paulo, Fortaleza e Brasília.
Além disso, a Justiça Federal determinou que os valores das contas bancárias e criptomoedas dos investigados fossem bloqueados. O montante totaliza R$ 9 bilhões, além da apreensão de veículos e imóveis.
A PF considera que, no final das contas, os três grupos-alvo da Operação Niflheim atuam de forma organizada e mantêm relações entre si, podendo ser considerados como uma única organização criminosa.
Os líderes desses grupos operam a partir de Caxias do Sul (RS) e Orlando (EUA), segundo o veículo de notícias.
Os crimes investigados incluem lavagem ou ocultação de bens, crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, associação criminosa, organização criminosa e crimes contra a ordem tributária.
Fonte: Bahia Notícias
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