A Caixa é uma das empresas que vem se movimentando para entrar no famigerado mercado das apostas esportivas, ela até já solicitou autorização junto ao SIGAP (Sistema de Gestão de apostas) para atuar no setor. O mercado de bets promete crescer muitos nos próximos anos e este é o contexto onde a Caixa já deseja estar inserida, inclusive é esperado que este setor movimente 50% da renda que a Caixa tem das loterias.

Carlos Vieira afirma que bets não concorrem com loterias

Esta, na realidade, é uma constatação de Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal feita em uma coletiva de imprensa, na quinta-feira (22) da semana passada. Ele ainda afirmou que o  mercado de bets, que é composto por sites que oferecem jogos online famosos e apostas esportivas, não é concorrente do mercado de loterias.

Aliás, quando falamos em loterias, são os jogos como Mega Sena, Quina, Lotofácil, entre outros vendidos tanto de forma física, quanto digital. As loterias são praticamente a forma mais popular do brasileiro jogar e são bastante rentáveis para a Caixa. Vale ressaltar que a instituição detém o monopólio constitucional das loterias, arrecadando R$12,3 bilhões, ou seja, eles esperam arrecadar mais de R$ 6 bilhões com o setor em apenas um semestre.

A Caixa já vem investindo aos poucos nesse novo setor, inicialmente, mesmo tendo mais de 3 mil pontos físicos no Brasil, as apostas esportivas acontecerão através de canais digitais. Agora com o mercado formalizado, ela pretende investir mais e entrar como um dos principais “players”, visando um mercado que crescerá muito nos próximos anos.

Caixa atingirá nova faixa de público com entrada no mercado de bets

Com isso a ela também atingirá um novo público, a faixa de idade dos jogadores das loterias é acima dos 45 anos, enquanto o público que gosta mais das famosas “bets” geralmente tem a idade abaixo dos 35 anos de idade. As mulheres também foram lembradas pela diretora-presidente da Caixa, Lucíola Vasconcelos: “O público feminino é um que também não temos tanta atuação quanto gostaríamos, esse olhar que estamos tendo agora…”.

Além de atingir uma nova cartela de jogadores, a Caixa também está preocupada com problemas ligados ao vício e atuará tendo responsabilidade social com o apostador. Existirão condições, orientações e alertas para quem estiver jogando através da plataforma da empresa, algo bem parecido com o que acontece nas loterias. Tudo respeitará medidas que apoiam o “Jogo Responsável", eles inclusive possuem este certificado.

Junto a caixa, outras 113 licenças foram solicitadas para operar no Brasil

A instituição financeira por mais que seja de escala nacional, entrará em um mercado disputadíssimo no Brasil, só para ter ideia, até o momento pelo menos 113 licenças por meio de 108 empresas foram solicitadas para trabalharem por aqui. Entre elas estão gigantes do entretenimento como a Rede Globo, que tem seu registro feito através da DFS Entretenimento que também cuida do fantasy game, Cartola FC.

O SBT e a BAND também demonstraram interesse em entrar no setor, entre outras grandes empresas do setor de apostas que já atuam no Brasil. Estas empresas terão que atender uma série de medidas para trabalhar a nível nacional, que vão desde regras de como o site deve funcionar, à criação de medidas que combatam a lavagem de dinheiro e outras práticas ilegais.

Os sites de apostas precisarão pagar uma quantia de R$ 30 milhões para operar no Brasil, além de uma cobrança de impostos destinada tanto a estas empresas, quanto a determinados prêmios de apostadores. É esperado que as casas de apostas interessadas em trabalhar no Brasil estejam regularizadas até o dia 1º de janeiro de 2025, data que marca o início da regulamentação em definitivo no Brasil.  

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