A artesã Patrícia França fez forte desabafo sobre a situação que tem vivido após ter sido processada pelo Vitória. Em entrevista ao Sete da Matina, na BNews TV, nesta sexta-feira (16), a profissional se emocionou e fez um apelo ao presidente Fábio Mota.

Na última quarta-feira (14), Patrícia foi notificada extrajudicialmente pelo Rubro-negro baiano devido a uma festa de aniversário com tema do clube. Ela teve ainda o seu perfil de trabalho no Instagram derrubado e foi cobrada em uma quantia de aproximadamente R$ 1.600.

Fábio Mota, estou aqui, já busquei várias vezes entrar em contato contigo. Pessoas estão tentando entrar em contato contigo e você está negando. Eu não fiz pirataria, apenas realizei sonhos de crianças que são fanáticas pelo Vitória. São torcedores fiéis do Vitória. E vocês me multaram num valor que eu não tenho condições. Eu não tenho tantas vendas, minha rede social foi derrubada por vocês, desabafou.

Eu estou sofrendo demais, vocês não estão me procurando. Eu só queria que vocês tirassem essa notificação, que tá pesando o meu CPF. Eu não estou trabalhando. Não sei nem por onde começar. Pelo amor de Deus, Fábio. Se for pra tirar tudo do Vitória do meu Instagram, eu retiro. Mas devolva a minha vida, eu não aguento mais, continuou.

A artesã denunciou ainda estar sendo perseguida e afirmou que precisa voltar a trabalhar.

As pessoas gostam do meu trabalho. Eu não ganho nada do governo. Eu preciso do meu Instagram de volta, só isso. Limpe meu CPF, limpe a minha vida, está sendo uma perseguição. Por favor, Fábio Mota, me responda. Limpa meu CPF. Eu preciso continuar trabalhando, concluiu.

Entenda o caso

Tudo começou quando Patrícia atendeu o pedido de uma cliente e confeccionou uma decoração de aniversário com o tema do Vitória. A festa aconteceu em março deste ano, mas, na última terça (13), Patrícia perdeu o acesso ao seu perfil comercial no Instagram, única ferramenta de divulgação que contava com pouco mais de 2.500 seguidores.

No dia seguinte, a artesã foi notificada extrajudicialmente sendo acusada de pirataria e de comercializar produtos com o nome do clube sem ter a propriedade da marca. Patrícia entrou em contato com a empresa ‘NoFake’, que representa o rubro-negro, e alegou que poderia apagar as publicações onde o escudo do Vitória aparecem, mas foi informada de que ‘não adiantaria nada’.

Após a repercussão na internet, Patrícia tem recebido apoio de torcedores do Vitória nas redes sociais.

Fonte: Bnews

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