Na semana do dia 10 ao 17 de maio, a indústria do Rio Grande do Sul registrou o ponto mais crítico de queda nas vendas em decorrência das enchentes que atingiram o estado naquele mês.

As transações comerciais do setor caíram 87% em comparação com a mesma semana do mês anterior, de acordo com estudo da Secretaria da Fazenda e da Receita Estadual do RS.

No acumulado de maio, a queda observada foi de 23,23% ante abril. Em comparação com maio de 2023, a queda é de 27,3%.

No mesmo período, a quantidade de municípios afetados pelas enchentes passou de 435 para 461. No decorrer daqueles dias, 388.352 pessoas foram afetadas, totalizando 2.304.422 no dia 17.

Já o número de pessoas mortas em decorrência das enchentes subiu de 113 para 154, sendo que outras 94 ainda estavam desaparecidas no final do período.

De acordo com o último balanço da Defesa Civil do RS, divulgado no dia 8 de julho, foram afetados, ao todo, 478 municípios e 2.398.255 pessoas; 182 perderam suas vidas em decorrência das chuvas, e outras 806 foram feridas.

As vendas da indústria gaúcha vinham caindo desde agosto de 2023, até passarem a apresentar uma tendência de recuperação entre fevereiro e abril.

Comparando os três meses até maio com o trimestre móvel anterior – dezembro, janeiro e fevereiro -, a queda observada foi de 11,3%.

Os ramos da indústria cujas vendas foram mais afetadas foram coureiro-calçadista e metalomecânico, respectivamente com quedas de 42,5% e 39,6% em maio.

Os principais obstáculos enfrentados foram os danos causados à infraestrutura das empresas, à redução da demanda e a questões logísticas, como o fechamento do aeroporto de Porto Alegre.

De acordo com a Receita Estadual do RS, 93% das 47,5 mil empresas industriais do estado estão em municípios atingidos pelas chuvas.

Atacado e varejo
O atacado foi o segundo setor mais afetado em relação ao volume de vendas na margem anual. O recuo foi de 23% em comparação com maio de 2023.

Além do impacto logístico com o bloqueio das estradas, o atacado sofreu com o alto volume de perda de produtos.

Já o varejo viu suas vendas recuarem 16% na margem anual.

De acordo com a Receita Estadual, as vendas no varejo foram um pouco mais sólidas por conta da procura por alimentos e itens de limpeza nas redes varejistas e doações destinadas ao abastecimento dos desabrigados.

Com informações do portal CNN

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