Nesta semana, a vacina contra a dengue voltou a ser aplicada na rede privada de saúde. Em fevereiro deste ano, a farmacêutica japonesa Takeda, responsável pela produção do imunizante, limitou a distribuição das doses para farmácias e laboratórios para priorizar o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), em meio à epidemia da doença no Brasil.
Com a explosão de casos, a busca pelo imunizante, que ainda não estava disponível no setor público, disparou nas farmácias. Em redes de São Paulo, as vendas mais que dobraram em poucas semanas e a vacina ficou indisponível ou limitada à segunda dose, devido ao baixo estoque de doses.
Até esta sexta-feira (19), o Brasil registrou mais de 6 milhões e 300 mil casos de dengue — 4.714 mortes pela doença foram confirmadas.
Em nota à CNN, a Takeda informa que tem disponibilizado um estoque de segurança para atender a demanda da população que não é elegível pelo SUS e para garantir a segunda dose para as pessoas que já receberam a primeira na rede privada. “A quantidade de doses ofertada à rede privada neste momento continua baixa em função da priorização do atendimento à demanda do SUS”, afirma.
Na rede pública, o público alvo para a vacina está na faixa etária de 10 a 14 anos de idade, grupo mais afetado pela doença, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde. Já no setor privado, a vacina é aplicada em pessoas de 4 a 60 anos sem a exigência de prescrição médica.
Pessoas acima de 60 anos também podem ser imunizadas, mas só com receita médica. A segunda dose é aplicada com intervalo de 90 dias da primeira e o esquema completo têm eficácia de cerca de 80% para a doença, com proteção de um ano. Grávidas, mulheres que amamentam e pessoas com imunodeficiência ou que fazem tratamento imunossupressor não podem tomar a vacina.
Na quinta-feira (18), a rede Raia e Drogasil, do grupo RD Saúde, retomaram a aplicação da primeira dose da Qdenga, após receberem novas remessas da Takeda. Cada dose custa entre R$ 359,90 e R$ 399,90 a depender do estado. A Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, do Grupo DPSP, também voltaram a agendar a vacinação contra a doença em todo o Brasil.
Em São Paulo, o Hospital Albert Einstein também retomou a vacinação, já o Sírio-Libanês aguarda novas doses para ampliar a imunização. O Grupo Fleury também voltou com a aplicação das vacinas.
Com informações do portal CNN
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