O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (25), o registro de duas mortes por febre oropouche no Brasil. Segundo a pasta, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbitos causados pela doença.

As mortes aconteceram em maio e junho deste ano no interior da #Bahia. As vítimas eram duas mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades. Elas apresentaram sintomas semelhantes a um quadro de #dengue grave.

Outros dois óbitos que podem estar relacionados à doença estão em investigação, um deles no Maranhão e outro em Santa Catarina.

O #Brasil vive um boom de casos de febre oropouche. O boletim epidemiológico divulgado em julho apontou 6.976 casos da doença no país ao longo dos seis primeiros meses deste ano. O número é mais de oito vezes superior ao que foi computado no ano inteiro de 2023, quando apenas 831 casos haviam sido confirmados.

Em 2024, a região amazônica, considerada endêmica, concentrou 78,4% dos casos registrados, mas neste ano foram registradas pela vez uma transmissão autóctone sistemática em estados fora da região Norte. Além da Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Piauí, Mato Grosso, Pernambuco e Maranhão tiveram casos confirmados.

Em entrevista anterior ao #Metrópoles, o pesquisador Felipe Gomes Naveca, chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), falou sobre as possíveis explicações para a disseminação da doença pelo país.

“Acreditamos que a principal variável para o aumento de casos são as mudanças climáticas, que levaram a temperaturas altas e chuvas intensas. Essa situação impacta a disseminação dos mosquitos transmissores, favorecendo que a doença se espalhe”, explicou.

Fonte: Metrópoles

Receba notícias do Jacobina Notícias pelo nosso Instagram e fique por dentro de tudo! Também basta acessar o canal no Whatsapp e no Google Notícias.

Comentários

Postagem Anterior Próxima Postagem