A Bahia registrou uma aumento de 24% no número de doação de órgãos em 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesab), neste ano, foram realizados 499 procedimentos, enquanto em 2023 foram feitas 401 cirurgias.
De acordo com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, o aumento representa uma maior conscientização da população sobre a importância dos transplantes e da doação. Já a secreária estadual da Saúde, Roberta Santana, reforçou o pedido por solidariedade. O aumento no número de captações demonstra que o esforço do Governo do Estado tem trazido resultados positivos. Não posso deixar de agradecer aos familiares que autorizaram que estas doações fossem realizadas, isso ajuda a salvar vidas, declarou.
Por outro lado, os dados do primeiro semestre deste ano também indicam o aumento de 17% no número de pacientes na lista de espera na Bahia. São 3.038 pessoas aguardando para transplantes de rim (1.942 pacientes), fígado (40), córneas (1.505) e coração (1).
Fila de transplante
A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.
Além disso, situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila do transplante, como: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados.
Fonte: Bnews
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