Sorteada para analisar o caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha (PRD), a juíza Ivonete de Sousa Araújo se declarou suspeita para julgar o caso. Em sua justificativa, a magistrada alegou motivos de "foro íntimo" para não assumir a ação. A decisão foi protocolada na última sexta-feira (24).
Esta não é a primeira vez que um juiz se diz suspeito de analisar o caso envolvendo Binho Galinha, tido como o principal alvo da Operação El Patron, deflagrada em Feira de Santana.
Inicialmente, a juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho foi escolhida como responsável por conduzir a análise do caso. No entanto, as decisões do caso deixaram de ser de responsabilidade da comarca de Feira de Santana e foi transferida para Salvador. Com isso, o Wagner Ribeiro Rodrigues foi escolhido para comandar o caso. No entanto, ele se declarou suspeito para julgar a ação, também alegado motivos de “foro íntimo”.
Além de tramitar na justiça, o caso também investigado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), onde foi criado um grupo no Conselho de Ética da Casa para analisar as denúncias. O colegiado é presido pelo deputado estadual Vitor Bonfim (PV). Além dele, o grupo é composto por cinco deputados da base governista e três da oposição.
O caso
O deputado Binho Galinha (PRD) é apontado pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) como líder de uma organização que atua em Feira de Santana acusada de cometer crimes de extorsão, agiotagem, jogo do bicho, receptação qualificada, entre outros delitos. No último dia 9 de abril, a esposa do parlamentar, Mayana Cerqueira, foi presa no âmbito da Operação Hybris, um desdobramento da Operação El Patron. Binho Galinha nega qualquer envolvimento com a organização criminosa.
Fonte: Bnews / Foto: Reprodução
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