O brasileiro Marcus Aurélio Arduini Monzo, acusado de ter matado um menino de 14 anos com uma espada de samurai, compareceu a um tribunal em Londres nesta quinta-feira (02).
O crime aconteceu na terça-feira (30), no bairro de Hainault, no noroeste da capital britânica. Durante um ataque com a espada, o brasileiro também feriu outras quatro pessoas, incluindo dois policiais.
No tribunal, Monzo, de 36 anos, foi acusado formalmente pela promotoria por vários crimes: homicídio, duas acusações de tentativa de homicídio, outras duas acusações por causar lesões corporais graves, roubo qualificado e posse ilegal de arma branca.
O acusado, que também tem cidadania espanhola, estava vestido com um agasalho de moletom cinza e manteve o braço esquerdo cruzado sobre o peito durante toda a audiência.
Ele ficou calado durante quase todo o tempo, apenas confirmando o seu nome completo ao juiz no início da sessão.
O promotor David Burns disse que o ataque começou por volta das 07h00 da manhã no horário local, quando o brasileiro atingiu a cerca de uma casa com uma van que dirigia.
No incidente, um homem ficou ferido. Monzo saiu do veículo com a espada, dizendo que iria matar o homem, que foi atingido no pescoço, mas sobreviveu.
Logo depois, segundo o promotor, o brasileiro teria invadido uma casa, onde um casal dormia com sua filha de quatro anos.
Monzo teria então atacado o pai da criança, que ficou ferido no braço.
Ao sair da casa, o brasileiro encontrou o menino Daniel Anjorin, que estava indo para a escola. Depois de persegui-lo, segundo o promotor, o acusado derrubou o garoto no chão e o esfaqueou no peito.
Anjorin chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.
Ainda segundo a promotoria, dois policiais que tentaram ajudar o menino foram atacados por Monzo, que os atingiu com a espada.
Uma policial feminina teve ferimentos “horríveis” no braço, segundo o promotor, e um policial homem foi ferido na mão. Os dois não correm risco de morrer.
O julgamento do brasileiro vai começar na semana que vem na Justiça britânica.
Fonte: CNN
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