O velório aconteceu em uma funerária de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. O carpinteiro faleceu no dia 1º de março e foi sepultado no sábado (2/3), no Cemitério Jardim da Esperança.
"Meu pai ficou 10 anos acamado, em decorrência de um Alzheimer severo, então é muito gratificante fazer a última homenagem com ele sentado, pois gostava de sentar e conversar com as pessoas. Quis dar a oportunidade aos nossos familiares de ter esse último momento ao lado dele", declarou a filha do carpinteiro, Flávia Silva.
O diretor-executivo do Grupo Paz Universal, Wanderley Rodrigues, explicou o procedimento. "Tornamos possível a oportunidade de a família prestar a última homenagem de uma forma que reflete a singularidade do falecido".
Os técnicos do estabelecimento utilizaram substâncias para conseguir alterar a posição do cadáver.
Wanderley pontuou que há relatos de velórios realizados dessa mesma maneira em países como Costa Rica, México e Estados Unidos, mas que o caso do carpinteiro é o primeiro do tipo no Brasil que ele tem conhecimento.
Apesar de o velório ter sido feito com o corpo sentado, no momento do enterro, o aposentado foi acomodado de maneira tradicional: posição deitada no caixão. "O cemitério não aceita o enterro sem ser na urna", relatou Wanderley.
Fonte: Terra
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