A investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento de autoridade com foro privilegiado no caso.

Marielle Franco foi socióloga e vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi morta a tiros na noite de 14 de março de 2018, após participar de um evento para juventude negra na Lapa, zona central.

O foro privilegiado é o direito de algumas autoridades que ocupam cargos públicos de serem julgadas em matéria penal, crimes comuns ou de responsabilidade, em tribunais superiores.

O caso segue em sigilo e não há informações sobre quem seria a autoridade envolvida na morte da vereadora Marielle.

Investigação

A investigação ainda não identificou o mandante da morte da vereadora. Até o momento, seis anos depois do crime, estão presos os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz e o ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel.

Élcio de Queiroz, apontado como motorista do carro usado no crime, aceitou um acordo de delação premiada sobre as mortes de Marielle e Anderson no ano passado. Ele confessou que dirigia o Cobalt prata utilizado no dia dos assassinatos e afirmou que Ronnie fez os disparos com uma submetralhadora.

Segundo informações do O Globo, Ronnie Lessa teria fechado um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) sobre a morte de Marielle. De acordo com o site The Intercept Brasil, o militar teria delatado que o mandante do crime seria Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Fonte: Metrópoles

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