O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). A informação é do jornal O Globo.

O militar acabou preso em março de 2019 e é investigado como um dos responsáveis pelo homicídio de Mirelle e Anderson, em 14 de março de 2018. Lessa está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele cumpre pena pela ocultação das armas utilizadas no crime.

O ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, aceitou um acordo de delação premiada sobre as mortes de Marielle e Anderson no ano passado. Ele confessou que dirigia o Cobalt prata utilizado no dia dos assassinatos e afirmou que Ronnie fez os disparos com uma submetralhadora.

A delação de Lessa ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou, no começo de janeiro deste ano, em entrevista à CBN, que as investigações em torno das mortes de Marielle e Anderson serão concluídas até o fim de março.

“É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, informou Andrei.

Ronnie Lessa

Ronnie Lessa é policial militar reformado do Rio de Janeiro. Ele acabou preso em 12 de março de 2019 em um desdobramento da investigação do caso.

Como terceiro-sargento da PM, Lessa recebeu uma homenagem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 1998. A menção foi do ex-deputado Pedro Fernandes Filho, já falecido.

Fonte: Metrópoles

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