A brasiliense Patrícia Lélis — procurada pelo FBI (a polícia federal dos Estados Unidos), sob a acusação de aplicar fraude em clientes ao se passar por advogada de imigração, ocasionando às vítimas prejuízo estimado em R$ 3,4 milhões, segundo a Justiça americana — foi às redes sociais para expor sua versão dos fatos.
Estou protegida em outro país, entreguei os documentos que tenho e estou sendo representada por um dos melhores advogados do país.
Patrícia ainda mandou um “recado” a quem chama de “hater cadelinha de governo americano”: “Digo e repito: essa campanha de destruição de imagem que vocês adoram fazer não me atinge em nada. Nunca me atingiu”.
“Exilada política”
Na segunda-feira (15/1), também no X, ela já havia confirmado que é procurada: “Sim, o FBI no USA está me ‘procurando’. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações”.
Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado politico e, sim, ‘roubei’ todas as provas que pude para mostrar o meu lado da história e garantir minha segurança.
Patrícia Lélis é procurada pela polícia federal americana após acusação de fraude contra imigrantes. Em comunicado divulgado na sexta-feira (12/1), a Justiça dos Estados Unidos informou que a brasileira se passou por advogada especializada em imigração e aplicou a clientes uma fraude que chega ao valor de US$ 700 mil — R$ 3,4 milhões.
Reforma do banheiro
A acusação afirma que Lélis vive em Arlington, nos Estados Unidos, e prometia ajudar clientes estrangeiros a obter visto permanente no país. A mulher teria cobrado US$ 270 mil — R$ 1,32 milhão — pelo serviço a uma vítima.
No entanto, segundo a acusação, Patrícia movimentou o dinheiro para sua conta bancária pessoal e usou o montante para reformar o banheiro de casa e quitar dívidas do cartão de crédito.
Patrícia Lélis é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Se for condenada, pode pegar até 20 anos de prisão.
Fonte: Metrópoles
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