Um dos maiores narcotraficantes do Uruguai, Diego Nicolás Marset Alba foi preso nesta terça-feira (26/12) pela Polícia Federal em um condomínio de Foz do Iguaçu, município paranaense que faz fronteira com Argentina e Paraguai. Segundo a Polícia Federal, o foragido estava escondido no Brasil para acompanhar o nascimento do filho.
O criminoso é irmão de Sebastián Marset, um dos homens mais procurados da América Latina, e consta na lista da difusão vermelha da Interpol, sistema que permite o foragido de um Estado de ser preso em qualquer um dos 186 países filiados à organização internacional de cooperação policial.
O homem foi identificado na operação “A Ultranza Py” como peça-chave no envio de entorpecentes da América do Sul para a Europa. A prisão preventiva contra ele foi decretada em março de 2022. Desde então, o criminoso era procurado pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Antes do Brasil, o traficante esteve escondido em diferentes países da América do Sul.
A família do suspeito possui forte histórico de envolvimento no mundo do crime. O foragido, detido no Brasil, é irmão do homem mais procurado pela Justiça do Uruguai pelo crime de tráfico internacional de drogas.
Outros de seus irmãos pertencem ao grupo criminoso Primer Cartel Uruguayo, de forte poder financeiro no país. Três deles já haviam sido presos no final de novembro no Uruguai.
Segundo a Polícia Federal, o foragido estava no Brasil para acompanhar o nascimento de seu filho. A mãe da criança é boliviana e estava em solo brasileiro para dar à luz.
Entre os irmãos, um ainda segue foragido e está sendo procurado por agências como Europol, DEA e a própria Interpol.
Procurado em vários países
Diego faz parte de uma família procurada em vários países da América do Sul. “Esse é um trabalho conjunto de todos os países da região e demonstra mais uma vez que a regionalização da luta contra o narcotráfico é possível e rende furtos”, declarou Carlos Eduardo Castillo Del Carpio, ministro do Interior da Bolívia, em postagem em uma rede social.
Fonte: CNN
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