As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ter recebido informações do Comitê Internacional da Cruz Vermelha que o Hamas libertou um terceiro grupo de reféns neste domingo (26/11). O grupo, segundo Israel, seria formado por 14 israelenses e 3 estrangeiros.
A entrega do terceiro grupo de reféns à Cruz Vermelha foi corroborada pelo Hamas, por meio do canal do Telegram das Brigadas Al-Qassam, braço militar dos extremistas. O grupo, no entanto, fala em 13 israelenses, 3 tailandeses e um russo.
Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a entrega da lista, mas sem dar detalhes da quantidade de reféns. O documento foi verificado por autoridades de segurança, e as famílias dos reféns foram informadas.
Levas anteriores de libertações do Hamas
Na noite de sábado (25/11), após um impasse que durou horas, o Hamas entregou 17 reféns ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Faziam parte do grupo, 13 israelenses e quatro estrangeiros.
O atraso na libertação ocorreu após os extremistas acusarem Israel de não cumprir parte do acordo firmado para a liberação dos presos e de dificultar a entrada de caminhões com ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza.
Além disso, representantes do Hamas acusaram militares israelenses de atirarem em palestinos que voltavam para casa em Gaza, o que teria levado duas pessoas à morte.
Na sexta-feira (24/11), primeiro dia da trégua, 24 pessoas ganharam a liberdade. Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.
O acordo estabelecido entre Israel e o Hamas prevê a libertação de um grupo de 50 israelenses capturados pelo grupo extremista, enquanto Israel se compromete a uma trégua de quatro dias e a libertar 150 prisioneiros palestinos.
O Egito indicou que a trégua entre Israel e o Hamas pode ser estendida em mais um ou dois dias além do previsto. A medida garantiria a libertação de mais reféns israelenses e prisioneiros palestinos do que estava planejado.
Fonte: Metrópoles
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