No 22º dia do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o número de mortos sobiu para 9.103. O Ministério da Saúde do Hamas, no seu último relatório, publicado neste sábado (28/10), informou que 7.703 pessoas morreram desde o início do conflito. O governo de Israel, em sua última atualização, alega que o número de mortos em território israelense é de 1.400.
Os ataques à Faixa de Gaza ganharam ainda mais intensidade nas últimas horas. Neste sábado (28/10), o porta-voz do serviço de Defesa Civil de Gaza informou que centenas de edifícios e casas foram "completamente destruídos" apenas nos bombardeios israelenses da madrugada. A comunicação foi cortada em Gaza na sexta-feira (27/10).
Segundo o Exército israelense, 150 alvos subterrâneos foram atingidos no norte da Faixa de Gaza, onde afirma que os terroristas do Hamas conduzem suas operações a partir de uma gigantesca rede de túneis. Ainda informou ter matado "vários terroristas do Hamas", incluindo um dos responsáveis pela organização da ofensiva de 7 de outubro.
ONU pede "trégua humanitária imediata"
A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que pede uma "trégua humanitária imediata", na sexta-feira (27/10). No entanto, o texto aprovado é de caráter recomendativo — os países envolvidos não são obrigados a aplicar a resolução.
O representante de Israel na ONU, Gilad Erdan, classificou a resolução como uma "infâmia". No X (o antigo Twitter) o chanceler israelense, Eli Cohen, afirmou que Israel rejeita "abertamente o apelo desprezível da Assembleia Geral da ONU para um cessar-fogo". "Israel pretende eliminar o Hamas tal como o mundo lidou com os nazis e o Estado Islâmico", comentou.
Informações da AFP
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