O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, visitou Jequié, no sudoeste do estado para entrega de um equipamento para tratamento de câncer no Hospital Geral Prado Valadares, nesta sexta-feira (6/10). Ele também passou por Ipiaú e encontrou a família de Perseu Ribeiro, médico morto em um ataque a tiros no Rio de Janeiro na madrugada de quinta-feira.

"Viemos dar um abraço na família, agradecer o que ele fez pela Saúde do Estado da Bahia, inclusive ele já fez parte da nossa rede. A solidariedade num momento como esse é importante. É uma família que perde uma pessoa querida, trabalhadora e honesta. Foi uma injustiça muito grande. O Brasil inteiro está consternado com o que aconteceu”, declarou Jerônimo após a visita à família do médico.

Sobre a chacina na cidade de Jequié, o governador disse que pediu agilidade e firmeza na apuração dos fatos. 

Determinei que agilidade e firmeza na apuração dos fatos, para que a gente possa entregar o mais rápido possível a justiça. As vítimas foram crianças, uma gestante com 9 meses, então isso abala bastante a gente.

Mãe, pai e avó estão entre os mortos na cachina que aconteceu nesta quinta-feira (5), em Jequié, no sudoeste da Bahia. Segundo o delegado Roberto Leal, todas as vítimas são da mesma família. Ainda não há informações sobre a autoria, nem sobre a motivação do crime.

Dois dias antes da chacina, um familiar das vítimas foi encontrado morto com marcas de tiros dentro de um carro na BR-116, na região de Rafael Jambeiro. Ele foi identificado como Iomar Barreto Cabral, de 22 anos. O delegado afirmou que ainda não é possível dizer se os crimes têm relação. Veja que são as vítimas da chacina.

  • Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos (grávida de nove meses): mãe de Laiane
  • Laiane Andrade Barreto, 5 anos: filha de Natiele
  • Sulivan Cabral Barreto, de 35 anos: mãe de Elismar
  • Elismar Cabral Barreto, de 23 anos: filho de Sulivan
  • Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos: avô de Natiele e bisavô de Laiane
  • Maiane Cabral Gomes, de 45 anos: ainda não se sabe ao certo a relação de Maiane com as outras vítimas, mas a polícia acredita que ela era irmã de Sulivan.

Fonte: g1

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