O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (14/9), outras duas pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro. O produtor rural Thiago de Assis Mathar, 43 anos, foi o segundo condenado, e o entregador Matheus Lima de Carvalho Lázaro, 24 anos, o terceiro por envolvimento na invasão de prédios na Praça dos Três Poderes. As penas são de 14 e 17 anos de prisão, respectivamente.
Produtor rural
Natural de Votuporanga, em São Paulo, Thiago de Assis é produtor rural. Ele é acusado por cinco crimes: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.
Thiago alegou, no entanto, que entrou no Palácio por perceber que alguns indivíduos estavam bastante alterados, e que tentou evitar “quebradeira”. No julgamento desta quinta-feira, o advogado de defesa de Thiago Matar, Hery Kattwinkel sustentou o argumento e afirmou que o seu cliente não depredou prédio público e entrou no Palácio apenas para se abrigar.
A mãe do denunciado criou um abaixo-assinado na internet em que ela pede “liberdade ao patriota preso injustamente”. Ele é casado, tem dois filhos, de 4 e 6 anos.
Entregador
Matheus nasceu no Paraná e foi preso com um canivete após o ato em Brasília. Casado, o acusado compartilhou imagens nas redes participando dos atos de 8 de janeiro. Ele chegou a fazer uma transmissão ao vivo da invasão na Praça dos Três Poderes.
Em uma mensagem de áudio enviada para a esposa, ele teria dito: “tem que quebrar tudo para o Exército entrar”. Questionado no processo, o homem que alegou à polícia trabalhar como entregador negou ter cometido crimes e que queria se manifestar de forma pacífica.
O paranaense acabou detido após deixar a Praça dos Três Poderes, nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Informações do Metrópoles
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