Uma mulher de 37 anos morreu após um incêndio na casa em que morava, nesta quarta-feira (20), no bairro Cidade Nova, em Salvador.

Segundo vizinhos, a vítima identificada como Joelma de Jesus Astro Souza, era uma pessoa acumuladora. A informação não foi confirmada pela família dela, mas imagens feitas pela TV Bahia no local mostraram muitas muitas caixas de papelão, roupas e livros no local amontoados no local.

Após acionamento, equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e apagaram as chamas. No entanto, a vítima, que estava sozinha no imóvel, não resistiu e morreu no local. A suspeita é que ela tenha inalado fumaça.

Ainda não informações sobre o que causou o incêndio. O ex-esposo de Joelma Souza contou que a vítima apresentou sintomas de depressão após a separação e que ela também apresentava características de acumuladora.

Joelma Souza deixa um filho de 13 anos, que passou a morar com o pai, após a separação. O incêndio aconteceu por volta das 9h e, por volta das 12h10, o corpo da moradora seguia no local.

Síndrome e acumulação compulsiva

A síndrome de acumulação compulsiva é um transtorno mental que faz alguém ter grande dificuldade em se livrar de objetos que não têm valor ou são de pouca importância para outras pessoas.

Segundo especialistas, coisas em bom estado ou destruídas pelo uso e tempo tornam-se objetos preciosos para o acumulador. Trata-se de uma condição que não faz distinção entre homens e mulheres, cultura ou situação socioeconômica.

Embora muitas pessoas possam identificar tendência de guardar objetos porque são bonitos, por precaução, ou porque traz boas lembranças, isso não necessariamente torna as pessoas acumuladores compulsivos.

Não há uma cura para o transtorno de acumulação compulsiva. De acordo com especialistas, o tratamento mais promissor é a terapia cognitivo-comportamental especializada na condição.

O objetivo é mudar a maneira como as pessoas pensam para modificar seu comportamento e melhorar como elas se sentem.

Também se busca fazer intervenções para reduzir a gravidade e o impacto de suas consequências, melhorar a qualidade de vida (da pessoa que sofre do transtorno) e manter os progressos.

Fonte: g1

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