Pelo menos 93 pessoas morreram nos incêndios que atingiram a ilha norte-americana de Maui, no arquipélago do Havaí, segundo novo balanço divulgado pelas autoridades locais. O balanço, com apenas algumas horas, apontava para 89 mortos. 

O governador do Estado do Havai, Josh Green, havia alertado que o número de mortos deveria sofrer novas atualizações. "Queremos que as pessoas se preparem para isso", afirmou aos jornalistas.

Na ilha, as equipes de resgate continuam as buscas com a ajuda de cães treinados para a procura de cadáveres na cidade de Lahaina, que ficou em ruínas. Até o momento, apenas foi possível verificar a identidade de duas das 93 vítimas. O processo deverá ser lento, já que será necessária uma verificação genética ou dentária.


Os serviços de combate aos incêndios dos Estados Unidos afirmam que este é o pior incêndio que o país enfrentou nos últimos dez anos. O número de mortos já supera o do incêndio de Camp Fire, Paradise, no estado da Califórnia, que matou 85 pessoas.

De acordo com a Agência Federal para a Gestão de Emergências, o custo para reconstruir a cidade de Lahaina foi estimado em US$ 5,5 bilhões, com mais de 2.200 estruturas danificadas ou destruídas, das quais 86% residenciais.

Em Kula, também na ilha de Maui, 544 estruturas foram atingidas pelo fogo e 96% eram residenciais. No total, as perdas deverão ficar próximas a US$ 6 bilhões.

O presidente da Câmara de Lahaina, Richard Bissen, indicou que 80% da cidade foram completamente destruídos pelas chamas.

O fogo também atingiu, até agora, mais de 850 hectares. De acordo com Bradford Ventura, chefe dos bombeiros de Maui, a área do incêndio não aumentou, mas o fogo ainda não está controlado. (Fonte: RTP)

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