Um delegado da Polícia Civil assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça após ser conduzido de uma boate de entretenimento sexual, no bairro da Boca do Rio, em Salvador. O caso aconteceu na madrugada do sábado (12/8).
Segundo testemunhas, o servidor, que estava com o filho, se negou a pagar uma conta no estabelecimento e ameaçou funcionários com uma arma. O delegado, que pediu para não ter o nome revelado, contou que foi "vítima da situação" e que se sentiu ameaçado pelos policiais militares que foram ao local.
Segundo informações da ocorrência policia, equipes da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) atenderam o caso, no estabelecimento que fica na Avenida Iemanjá. No local, o delegado chegou a afirmar que os policiais iriam se complicar caso não o deixasse sair da boate.
Os frequentadores contaram ainda que o delegado estava "fora de si" e suspostamente sob efeito de álcool.
Um oficial da PM, que coordenava a ocorrência, entrou em contato com o plantão da Polícia Civil, que enviou uma viatura com equipes da Coordenação de Operações Especiais (CORE) ao estabelecimento. O delegado foi conduzido para a Corregedoria da corporação, que deve investigar o caso.
Em nota, a PM informou que não vai se posicionar sobre o caso. A boate de entretenimento sexual também afirmou que não vai comentar a situação.
A Polícia Civil confirmou que o delegado foi apresentado na Corregedoria, por uma equipe do CORE e que o TCO por ameaça foi lavrado. Disse também que vai instaurar um procedimento para apurar a situação e que serão adotadas "providências administrativas" a partir das informações coletadas na apuração.
O que diz o delegado
O delegado negou a situação e contou que acionou a Central de Polícia, a Corregedoria da Polícia Civil e a Associação dos Delegados (ADEPEB) quando percebeu que estava sendo vítima da situação.
O delegado também disse que se sentiu ameaçado pelos policiais militares que chegaram ao local e por isso acionou a associação e a central. Afirmou ainda que o jurídico dele e da ADEPEB, além da Corregedoria vão tomar as medidas cabíveis sobre o fato.
Fonte: g1
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