A criança de nove anos apontada como autora do disparo que causou a morte de Hyara Flor Santos Alves não precisará ser apreendida. Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (11/8), o delegado Paulo Henrique de Oliveira, da 23ª Coorpin/Eunápolis, lembrou que a legislação não prevê internações para menores de 12 anos. No entanto, o garoto deve ficar aos cuidados do Ministério Público do Estado (MP-BA) que deve tomar as medidas legais. 

O adolescente marido de Hyara Flor, de 14 anos, que foi apreendido pode ser liberado a qualquer momento. Pelo inquérito, a polícia descartou que o disparo tinha sido desferido por ele. Conforme o delegado Paulo Henrique de Oliveira, o casal também não tinha histórico de violência. O jovem segue no estado do Espírito Santo.

O resultado do inquérito que apura o caso foi divulgado nesta sexta. A conclusão foi de que o fato ocorreu durante uma brincadeira entre Hyara Flor e o garoto, cunhado dela. Dois foram indiciados. A sogra de Hyara Flor, por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, já que a arma usada no caso pertencia a ela. Já o tio da jovem foi indiciado por disparo de arma de fogo, porque atirou contra a residência do casal de adolescentes no dia do ocorrido.

Hyara Flor foi a óbito no 6 de julho em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. A jovem chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. Após o disparo, a família do marido dela fugiu ao temer represálias. O adolescente foi apreendido no dia 26 de julho na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. Informações do Bahia Notícias.

Pai contesta inquérito

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