“Oppenheimer" se tornou um dos maiores sucessos no cinema deste ano. O filme, que conta a história do pai da bomba atômica, o físico Robert J. Oppenheimer, já foi visto por mais de 1,5 milhão de brasileiros e arrecadou mais de R$ 31 milhões em pouco mais de 10 dias.

Mas o que está por trás da história do filme? O Cineinsite, com a ajuda do Centro de Documentação (Cedoc) do jornal A TARDE e do Núcleo de Redes, resgatou, nas históricas páginas do impresso, fundado em 1912, parte da trama retratada nas telonas em um vídeo especial [veja abaixo]. 

Exatamente nesta quarta-feira, às 11h02, horário de publicação desta notícia, completam 78 anos do lançamento da bomba atômica na cidade japonesa de Nagasaki, no dia 9 de agosto de 1945. Mas dias antes, em 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atômica do mundo já havia sido lançada também pelo governo dos Estados Unidos em Hiroshima, também no Japão.

Embora ganhem algumas cenas no filme, as explosões nas duas cidades não são tão bem retratadas, já que o diretor Christopher Nolan escolheu focar na trajetória de Oppenheimer. Mas a história não deixa esquecer dessas tragédias, que são, até agora, os únicos ataques com bombas nucleares da história.

Oppenheimer vai passar no Japão?

Apesar do lançamento global, o blockbuster ainda não teve data de lançamento anunciada no Japão. O país costuma adiar a chegada de filmes de Hollywood por semanas ou até meses para avaliar sua popularidade e valor no mercado.

No entanto, há também a especulação de que o real motivo seja a ligação da produção com os trágicos eventos em Hiroshima e Nagasaki, que pode fazer com que o público japonês seja sensível a parte do conteúdo do longa.

No último domingo, 6, dia em que o Japão recordou o 78º aniversário do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, o primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, criticou as ameaças da Rússia de usar armas nucleares.

"O Japão, como única nação que sofreu bombardeios atômicos na guerra, prosseguirá com os esforços por um mundo livre de armas nucleares", afirmou.

O chefe de Governo japonês, cuja família é natural de Hiroshima, insistiu que a "devastação em Hiroshima e Nagasaki provocada pelas armas nucleares não pode ser repetida nunca".

Na cerimônia de Hiroshima, milhares de pessoas, entre sobreviventes, parentes de vítimas e representantes de 111 países (um recorde para o ato), rezaram pelos mortos e feridos e pediram a paz mundial.

Fonte: A Tarde

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