O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou por volta das 8h45 ao Congresso Nacional para prestar depoimento, nesta terça-feira (11/7), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A presença de Cid era aguardada para a semana passada, mas, em meio ao esforço concentrado da Câmara dos Deputados, as sessões foram adiadas.
Em sua fala inicial, Cid explicou como é feita a escolha dos ajudantes de ordem do presidente e negou que haja qualquer vínculo pessoal entre ele e Bolsonaro.
“Minha nomeação jamais teve qualquer ingerência política. […] Não estava na minha esfera de atribuições de analisar propostas ou demandas trazidas. Não participávamos da gestão pública”, disse.
O ex-ajudante de ordens também afirmou que ficará em silêncio durante a oitiva.
“Sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando a minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso do meu direito constitucional ao silêncio. Agradeço a atenção de todos. Obrigado”, declarou o militar.
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