Um grupo de cidadãos russos anti-Putin, alinhados com o exército ucraniano, assumiu a responsabilidade por um ataque na região de Belgorod, no sudoeste da Rússia, que faz fronteira com o nordeste da Ucrânia.

O Comitê Investigativo da Rússia anunciou uma investigação sobre o ataque ao Telegram, alegando: “Prédios residenciais e administrativos e infraestrutura civil foram submetidos a fogo de morteiro e artilharia. Como resultado dessas ações criminosas, vários civis ficaram feridos”,

Duas áreas da região foram atingidas durante a noite por veículos aéreos não tripulados (UAVs), de acordo com o governador regional Vyacheslav Gladkov, fazendo com que duas casas pegassem fogo.

Um civil da vila de Kozinka morreu como resultado dos combates na fronteira, disse Gladkov na terça-feira (24).

Cerca de 100 outros foram evacuados dos assentamentos fronteiriços russos de Glotovo e Kozinka, na região de Belgorod, disseram as autoridades locais.

Aleksey Baranovsky, representante do Centro Político da Oposição Armada Russa, com sede em Kiev – a ala política da Legião da Liberdade da Rússia – disse à CNN que a operação começou na noite de domingo (21) e os combates estavam “em andamento”.

Ele não especificou o número de combatentes que cruzaram a fronteira para a Rússia. Baranovsky disse que o grupo queria “libertar nossa pátria da tirania de Putin”.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou em um briefing diário na terça que suas forças repeliram os atacantes de volta ao território ucraniano usando ataques aéreos, fogo de artilharia e unidades militares.

Acrescentou: “Os remanescentes dos nacionalistas foram levados de volta ao território da Ucrânia, onde continuaram a ser atingidos pelo fogo até serem completamente eliminados”.

Por CNN

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