Aconteceu, na manhã deste domingo (28/5), o cortejo do Divino Espírito Santo em Jacobina. O prefeito Tiago Dias participou do desfile. Mesmo sob uma fina chuva, a Filarmônica 2 de Janeiro esteve tocando na procissão, sob regência do maestro Celson Santos, no cortejo solene das bandeiras no Dia de Pentecostes.
A Festa do Divino Espírito Santo, que teve início em Jacobina por volta de 1864, organizada pela Igreja Católica, está sendo realizada mais uma vez no dia de hoje na cidade do ouro. No domingo de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, a data comemora a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e é realizada em diversas cidades do País. Fiéis recorrem ao Espírito Santo com pedidos e promessas, em busca dos mesmos milagres solicitados aos santos da igreja católica.
Como forma de valorizar nossa cultura, religiosidade e tradições a Prefeitura de Jacobina, através da Diretoria de Cultura, apoia a realização de eventos que promovam a fé, a religiosidade, o entretenimento, a alegria e a diversão do povo jacobinense, prestigiando nossas tradições culturais, turísticas e nossas festas.
É uma festa importante para a cultura religiosa do município, em especial aos católicos. A nossa Filarmônica 2 de Janeiro, centenária, se fez presente nesse evento cultural, como todos os anos, destacou Márcio Gomes, diretor de Cultura.
História e tradição
A Festa do Divino tem início no mês de maio, quando a família do Imperador, juntamente com os foliões levam a bandeira, um dos símbolos da tradição, por todas as localidades do município, sendo o último local a sede, com intenção de arrecadar donativos para a festa. O festejo é coordenado pelo Imperador e sua corte formada por: Alferes da Bandeira (quem conduz a bandeira), Caudatários (responsáveis pelo isolamento da corte durante o circuito da casa até a Igreja), Procurador da Bandeira (encarregado por buscar interessados e adicionar seus nomes para participarem do sorteio da corte do Imperador do ano seguinte) e Capitão do Mastro (aquele que organizará juntamente com a comissão a Pegada dos Mastros, nos quais serão erguidas as bandeiras da Padroeira e do Divino, no primeiro sábado de setembro). A festa culmina com a missa e o farto banquete que é servido aos devotos e fiéis, uma característica marcante da tradição, que foi trazida de Portugal.
Ascom / PMJ
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