A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16/5), o fim da política de paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional. Na prática, é o fim do PPI, alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na campanha eleitoral, o petista criticava o combustível dolarizado e afirmava ser necessário nacionalizar o preço.

A política de paridade havia sido estabelecida em 2016 pelo governo de Michel Temer. Com isso, não havia intervenção nos preços praticados no diesel, gasolina e gás de cozinha pela petroleira. Eles eram regulados pelo mercado internacional, conforme a variação do barril de petróleo e o câmbio.

No comunicado divulgado, a petroleira anunciou o fim do mecanismo automático. "Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", diz o comunicado.

Segundo a nota oficial da Petrobras, a nova "estratégia comercial" usa duas referências de mercado. A primeira é chamada de "custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação", e a segunda é classificada como o "valor marginal para a Petrobras". O comunicado da Petrobras, entretanto, não apresenta uma fórmula clara indicando qual será o peso de cada fator no novo cálculo.

Fonte: Veja

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