O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou a Brasília na noite deste domingo (28/5), para a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e líderes sul-americanos. O encontro foi convocado pelo governo brasileiro e inclui reunião fechada entre os líderes às 10h30, sendo ampliada às 11h30 e uma cerimônia de assinatura de atos às 12h30, seguida de almoço às 13h30.
Maduro desembarcou acompanhado de sua esposa Cilia Flores, ex-presidente da Assembleia Nacional, e foi recebido na Base Aérea pela embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores.
É a primeira vez que Maduro visita o Brasil desde julho de 2015, quando esteve no país para uma cúpula do Mercosul realizada em Brasília, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O venezuelano deverá encontrar-se nesta segunda-feira (29/5), no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na terça (30), um grupo de 11 presidentes da América do Sul se reúne no Palácio do Itamaraty para discutir a integração regional.
Maduro foi proibido de entrar no país pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida havia sido editada em 2019, quando Bolsonaro rompeu com o país vizinho e retirou diplomatas de Caracas, mas foi revertida em 30 de dezembro de 2022.
Uma das preocupações do Itamaraty, nas últimas semanas, foi garantir o abastecimento de combustível à aeronave presidencial venezuelana. Em janeiro, na posse de Lula, distribuidoras de querosene de aviação se negaram a fornecer o produto por receio das sanções internacionais aplicadas ao regime de Maduro.
Com exceção da peruana Dina Boluarte, que tem uma vedação constitucional para sair do país, todos os demais chefes de Estado da América do Sul estarão em Brasília nesta semana. Entre eles o argentino Alberto Fernández, o chileno Gabriel Boric, o colombiano Gustavo Petro e o uruguaio Luis Lacalle Pou.
O formato do encontro será bastante restrito. Apenas os presidentes, acompanhados dos respectivos chanceleres e mais dois assessores, vão dialogar em duas sessões fechadas no Palácio do Itamaraty.
Fonte: CNN
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