A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jacobina vem enfrentando uma sobrecarga desde que se tornou o principal pronto-socorro da cidade. Todas as demandas de urgência e emergência que eram recebidas pelo Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (HMATS), passaram a ser direcionadas à UPA.
O Jacobina Notícias apurou que o problema se agravou depois que a Prefeitura de Jacobina decidiu transformar o HMATS em uma maternidade, passando a receber, além de gestantes, apenas pacientes em estados mais graves para internamentos. Com isso, os profissionais da UPA passaram a trabalhar quase que todos os dias com sobrecarga, e os pacientes que buscam atendimento enfrentam constantemente horas de espera e superlotação.
Hoje, por exemplo, dezenas de reclamações de pacientes e acompanhantes foram enviadas à redação. Muitas pessoas que chegaram pela manhã disseram que só conseguiram ser atendidas à tarde, outras desistiram e muitas que chegaram à tarde na UPA ainda estavam aguardando atendimento até às 20h30. Dentre estes pacientes, muitos são profissionais da Educação que tiveram intoxicação alimentar após consumo de alimentos na Jornada Pedagógica (matéria aqui).
O JN foi informado, por um interlocutor ligado a gestão municipal, sobre a realocação de dois técnicos de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Vicentina Goulart para ajudar no atendimento na UPA, visto a sobrecarga enfrentada pelos profissionais na unidade.
Até o momento desta publicação, a UPA continuava lotada, com pessoas sentadas no passeio do lado de fora e dentro de seus carros, esperando atendimento. A Prefeitura de Jacobina não se pronunciou sobre o caso.
Por Robson Guedes / Jacobina Notícias / Fotos: Repórter Paulo Mateus
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