Toda a gestação das gêmeas Laura e Alice ocorreu dentro da normalidade, mas houve uma grande e linda surpresa para os pais e médicos na hora do parto. Mesmo sendo univitelinas, consideradas idênticas e vindas da mesma placenta, apenas a pequena Alice nasceu empelicada, dentro da bolsa amniótica. Esse tipo de caso é considerado muito raro pela obstetrícia médica.
O pai das meninas, Bruno Hayalla, 33 anos, relembra que o parto das gêmeas contagiou todos que estavam perto: “Foi muito emocionante. Toda a equipe médica se emocionou. E, agora, com o nascimento delas, tudo foi ainda mais emocionante”.
Laura e Alice nasceram com saúde, na segunda-feira (6/2), quando completaram 35 semanas de gestação. Bruno explica que os exames estavam todos normais, mas nenhum deles consegue prever a possibilidade de uma das bebês nascer empelicada.
Elas já voltaram para casa na Asa Sul (DF) e viraram os xodós de toda a família. “Não tinha filhos. Antes, éramos apenas eu e minha esposa. Agora, somo quatro. Dobrou de tamanho […] Estamos apaixonados com essa nova fase na nossa vida”, conta Hayalla.
O parto foi realizado pelo médico obstetra Júnior Marcondes. Ao Metrópoles, ele comentou que é bem difícil o bebê sair totalmente empelicado porque, normalmente, a bolsa estoura antes e só alguma parte do corpo fica envolta pela membrana.
“Muitas vezes, a gente consegue tirar o bebê com uma parte empelicada. A gente tira, por exemplo, a cabecinha, a parte do tronco e a bolsa se rompe. No caso dela, eu consegui tirar todo. Ela saiu todinha empelicada, só rompi a bolsa depois”, detalha o especialista.
O médico tem a sensação que o parto fica mais “humanizado” quando o bebê nasce empelicado. “Se a gente pudesse fazer todos assim, acho que a gente faríamos. Eu adoro. Eu achei muito lindo, tanto que pedi pra filmar na hora porque são cenas raras, né? Eu achei muito legal (sic)”, afirma.
Veja o vídeo:
Postar um comentário