O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participou nesta quarta-feira (8/2) da posse do novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fernando Oliveira.

Na ocasião, foram assinados dois documentos: um protocolo para o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes; e um acordo de cooperação com o Ibama para o compartilhamento de informações nas áreas de fiscalização e inteligência.

Na ocasião, foram assinados dois documentos: um protocolo para o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes; e um acordo de cooperação com o Ibama para o compartilhamento de informações nas áreas de fiscalização e inteligência.

“Nos últimos anos, atos isolados — alguns que eu considero abomináveis — lançaram sobre a PRF o véu da desconfiança. A reputação lapidada ao longo de décadas, de repente, viu-se atingida e maculada”, disse Oliveira, que afirmou que a corporação precisa resgatar sua essência.

“Por isso, relembrando Luther King, a PRF se defronta com a feroz urgência do agora; precisamos fazer o que fazemos de melhor e resgatar nossa essência de polícia cidadã.”

Flávio Dino ressaltou, em seu discurso, que é necessário zelar pela maioria e negou que haveria “má vontade” com a PRF.

“Temos que zelar que a imensa maioria, quase totalidade, dos bons, não sejam contaminados ou encobertos pelos maus. Nenhuma instituição humana é perfeita. Só no reino há perfeição. As instituições corrigem os erros pessoais”, disse Dino.

“Não acreditem na fake news, nome chique de mentira, de que haveria uma espécie de má vontade com essa instituição. Não acreditem nos maus, que querem dividir nosso trabalho, que deve ser unido pelo bem do Brasil, independentemente das nossas preferências pessoais”, completou o ministro.

Relação conturbada

A posse de Fernando Oliveira acontece após uma relação conturbada entre o então presidente eleito Lula e a PRF nos últimos meses de 2022.

O diretor da PRF no governo Bolsonaro, Silvinei Vasques, foi exonerado e aposentado pela corporação, após ser investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de ordenar a realização de bloqueios em rodovias no dia do segundo turno das eleições, mesmo sob proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em dezembro, Flávio Dino chegou a indicar Edmar Moreira Camata para a direção-geral da corporação. No entanto, o ministro mudou de ideia após repercussão negativa no meio petista, diante do fato de que Camata já apoiou a Operação Lava Jato.

Por Metrópoles

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