A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta sexta-feira (10/2), para a Justiça Federal do Distrito Federal (DF), sete pedidos de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os pedidos de apuração foram apresentados em 2021 ao STF por ataques de Bolsonaro a Corte e a ministros às vésperas e durante as comemorações do 7 de Setembro. Há também um caso suspeito de racismo e a participação de Bolsonaro em uma motociata ao lado do jornalista Allan dos Santos, foragido nos EUA desde que o ministro Alexandre de Moraes determinou sua prisão.
Parlamentares de oposição e entidades acionaram o STF sob o argumento de que as falas "amplificam e reverberam a retórica antidemocrática e golpista", conduta que pode caracterizar crime.
Cármen Lúcia afirmou ainda que, como Bolsonaro não foi reeleito e não tem mais nenhum mandato, ele deixa de ter foro privilegiado na Corte. Portanto, não cabe mais ao Supremo avaliar os pedidos de investigação.
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