Os profissionais da saúde que trabalham no Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (HMATS), Hospital Regional Vicentina Goulart e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Jacobina, ainda não receberam os salários que deveriam ter sido pagos no início do mês.
Alguns profissionais entraram em contato com o Jacobina Notícias, nesta terça-feira (24/1), para contar a situação difícil que vêm enfrentando e pedir ajuda. Os relatos variam desde desabastecimento de alimentos básicos em suas casas a contas de água e luz atrasadas.
"Muitos que vivem de aluguel e só tem essa renda para pagar as contas, comprar comida para dentro de casa. Está o maior sufoco, tudo atrasando, a solução é comprar fiado. Mas o problema também é que tem gente que não tá querendo vender porque tem medo de ficar sem receber. Tem médico novo na cidade que veio depois daquela demissão em massa, dizendo que vai embora porque tá desde novembro sem receber", contou uma trabalhadora ao JN, pedindo para não ser identificada por medo de represália.
Os funcionários afirmam que o Instituto Vida Forte, responsável pela gestão das principais unidades de saúde do município, não teria recebido repasse da Prefeitura de Jacobina. Por este motivo, os salários continuam atrasados. A Prefeitura, contudo, não se manifestou sobre o caso.
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