Após localizarem um corpo do sexo masculino no cativeiro onde mulheres foram mantidas reféns, nesta quarta-feira (18/1), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descartou o envolvimento de outros membros da família, que seguem desaparecidos, na morte de outros seis corpos encontrados.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, a linha de investigação agora sugere que os quatro membros da família que seguem desaparecidos não teriam envolvimento na morte da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, os três filhos, a sogra e cunhada dela.
“Agora, trabalhamos com a tese de que Gideon, Horácio e Fabrício se associaram, subtraindo valores da família e ceifando as vítimas uma a uma. Com a localização desse sétimo corpo a coautoria fica prejudicada. Os membros desaparecidos não praticaram o crime juntos e não estavam em conluio com as três pessoas presas”, disse Ricardo Viana.
O crime teria sido motivado pela cobiça, segundo Viana, tendo em vista que os acusados tomaram conhecimento da circulação de uma grande quantia de dinheiro pela venda de imóveis na família. “É uma questão patrimonial. Eles moravam na mesma chácara que a família, sabiam da rotina deles e bolaram o crime”, detalha.
Por Metrópoles
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