Lula e Simone Tebet acertaram os ponteiros. A senadora do MDB aceitou convite para ser ministra do Planejamento no futuro governo, com a inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) na pasta.
O acordo finalmente foi selado após idas e vindas. No início, Simone Tebet pleiteou o comando do Ministério do Desenvolvimento, que, contudo, foi entregue por Lula ao petista Wellington Dias.
Depois disso, como antecipou a coluna na sexta-feira (23/12), o Ministério do Planejamento passou a ser a pasta mais provável para Tebet, mas ela resistiu a aceitar o convite. Avaliava que o ministério tinha “pouca ação política”. A emedebista chegou a flertar com o Meio Ambiente, mas Marina Silva bateu o pé e ficou com o comando da pasta.
Com a transferência do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) para o Planejamento, definida hoje, o ministério se tornou mais atrativo para Tebet.
Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que chegaram a fazer parte das discussões, permanecerão sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda, que será chefiado por Fernando Haddad.
Candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet foi importante aliada de Lula no segundo turno da eleição, quando mergulhou de cabeça na campanha do petista. No governo, ela representará a cota institucional do MDB, dando início a uma costura para consolidar aliança em 2026.
Além de Tebet, o MDB pleiteia mais dois ministérios, Cidades e Transportes, que contemplariam, respectivamente, as bancadas do partido na Câmara e no Senado.
Por Metrópoles
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