O ministro do Supremo Tribunal Federal (3STF), Ricardo Lewandowski, deu decisão, nesta segunda-feira (19/12), determinando trancamento de ação penal eleitoral contra o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no âmbito de operação derivada da Lava Jato.

Alckmin era investigado pela Justiça Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que em 2020, inclusive, determinou o sequestro de bens e de valores, de até R$ 11,3 milhões, da conta do ex-governador do estado, à época membro do PSDB.

O ministro do STF considerou que a acusação contra o hoje vice-presidente eleito se baseava em provas do acordo de leniência firmado com a Odebrecht. Decisões baseadas nesse acordo foram invalidadas em decisões contra outros réus nas ações, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Conforme se viu anteriormente, a imprestabilidade da prova questionada pelo requerente foi atestada em decisão da Segunda Turma do STF — transitada em julgado, repita-se —, em face da comprovada contaminação do material probatório”, disse Lewandowski em sua decisão.

Por Metrópoles

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