A Jovem Pan foi tomada por uma onda de demissões desde a eleição de Lula (PT) no último domingo (30). Seis profissionais de destaque na emissora já foram dispensados desde a manhã de segunda-feira (31).
O grupo prepara uma guinada editorial e deve moderar o tom crítico ao governo nos próximos meses, de olho na posse de Lula, além de ter em vista mais mudanças na equipe, de acordo com o colunista do UOL, Fefito.
A primeira demissão a ser divulgada foi de Caio Coppolla. Ele já havia trabalhado na Jovem Pan até 2019, quando recebeu uma proposta para a CNN, onde integrava o quadro “Liberdade de Opinião”. Foi demitido da emissora em outubro do ano passado e recontratado pela Jovem Pan três dias depois.
Logo depois, o desligamento de Augusto Nunes foi anunciado pela emissora, que não comentou o motivo devido a “cláusulas de confidencialidade”. Ele estava na emissora desde 2016 e foi afastado há uma semana, após descumprir ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em relação a declarações sobre Lula.
Pouco tempo depois, foi confirmado também o desligamento de Guilherme Fiuza. Ele também estava afastado da atração.
Guga Noblat afirmou em seu perfil no Twitter que foi demitido da Jovem Pan “por não ter defendido a rádio na história da censura”. Ele também estava afastado desde a semana passada.
A jornalista Carla Cecato foi demitida na tarde de segunda-feira (31). Ela já havia pedido demissão mas retornou após negociar um aumento salarial e foi impedida pela direção de reassumir seu posto no canal de notícias após a derrota de Jair Bolsonaro.
Na manhã desta terça-feira (1), foi a vez do apresentador Maicon Mendes ser demitido pela JP News. Ele chegou a participar da cobertura das eleições de 2022, e foi comunicado da saída pela direção da rádio, segundo apurou o Splash.
Por Bahia Notícias
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