Na última semana, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a COP27 para costurar com europeus e americanos um reforço na cooperação internacional, usando o Fundo da Amazônia, negociando uma ampliação para incluir novos países doadores, pelo menos no primeiro ano de mandato, em 2023.

No primeiro governo Lula, em parceira com a Noruega, o Brasil criou o Fundo da Amazônia, que prevê um repasse bilionário de outros países para ajudara na manutenção da floresta. No entanto, por conta de ações do governo Bolsonaro, Alemanha e Noruega decidiram encerrar a transferência de recursos.

Os dois países já deram a entender que a partir do ano que vem retomarão os repasses com a vitória de Lula. Além deles, a ex-ministra Marina Silva negociou a possibilidade de os EUA, Reino Unido e Canadá se unirem ao Fundo da Amazônia, ainda que sejam em um valor relativamente modesto.

A proposta do novo governo é ainda de que parte dos recursos seja destinado para órgãos específicos, que nos últimos quatro anos foram esvaziados e viram seus orçamentos desaparecer. A avaliação é que o dinheiro internacional poderia ser fundamental para compensar pela queda de recursos destinados ao combate ao desmatamento nos últimos anos no governo Bolsonaro.

Apesar disso, Lula deixou claro que qualquer iniciativa estrangeira não poderá significar qualquer ameaça à soberania e que caberá ao Brasil pilotar o mecanismo.

Fonte: A Tarde

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