A Justiça da Itália enviou para o Brasil um pedido de extradição de Robinho, condenado em três instâncias a nove anos de prisão. O ex-jogador está em Santos, litoral paulista, e recentemente foi visto jogando futevôlei em uma praia com Diego Ribas.
O pedido foi feito em fevereiro, após a condenação. No entanto, somente agora ele foi encaminhado às autoridades brasileiras. A agência italiana Ansa afirmou que esse pedido pode ser usado para prender Robinho caso ele saia do Brasil.
Segundo a Constituição de 1988, o país não extradita brasileiros natos. A sentença é definitiva, de última instância na Corte de Cassação (o equivalente italiano ao Supremo Tribunal Federal brasileiro), não podendo mais o atleta recorrer.
CRIME OCORREU NA ITÁLIA
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. Robinho chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o brasileiro temeria o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol "As".
O episódio pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve "nenhuma participação" no estupro.
Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.
Informações do site Lance
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