Ao ser questionado pelo jornalista Victor Pinto sobre o que faria para resolver o problema da fila da regulação, o candidato a governador do PL, João Roma, disse que a questão da saúde pública vai muito além da "regulação da morte". "O que ocorre aqui na Bahia é que o governador acha que a saúde pública se dá com parede de protoclínica que ele inaugura dez vezes e faz muita propaganda ou quando ele faz festa pra dizer que está fazendo mutirão de cirurgia", destacou João Roma.

Segundo Roma, o que ocorre é que o profissional de medicina não tem respaldo do governo na Bahia. "Os médicos passam mais de quatro meses sem receber salário. São obrigados a emitir nota fiscal para receber, perdendo o seu direito trabalhista", disse o candidato a governador da Bahia apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Roma ainda destacou que a Bahia ainda vive a concentração de serviços de saúde na capital baiana e que os profissionais de saúde não têm respaldo para ir para o interior.

Durante o embate direto com candidato petista Jerônimo Rodrigues, que questionou Roma sobre a construção da Ponte Salvador-Itaparica, disse que "uma ponte é muito pouca para a Bahia de Todos os Santos". Ele complementou: "nós precisamos trabalhar muito mais para o desenvolvimento da Bahia, com muito mais obras de infraestrutura". 

João Roma disse a Jerônimo Rodrigues que, ao contrário dos ex-presidentes petistas, o presidente Bolsonaro tem trazido infraestrutura para a Bahia e ajudado prefeitos baianos independente da filiação partidária. 

Roma disse para Jerônimo olhar, por exemplo, para as casas que já estão sendo construídas com recursos federais para as vítimas das chuvas. "Por que as casas de Rui Costa ainda não chegaram em Itabuna? As do governo federal, que ele disse que iam demorar, já estão aí", disse o candidato do PL na Bahia.

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