O projeto de criação do Geoparque Serra do Sincorá, na zona turística Chapada Diamantina, foi discutido, nesta semana, na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. Participaram do encontro representantes das secretarias estaduais do Meio Ambiente (Sema), de Ciência e Tecnologia (Secti) e da Educação (SEC), dos municípios envolvidos e da Organização Ambiental AGS, que desenvolve o projeto. 

Eles decidiram pela formação de uma comissão para ações integradas, com o objetivo de conquistar para a Serra do Sincorá o selo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), necessário para que áreas com formações geológicas sejam reconhecidas como georparques globais. O conceito estimula a presença humana em reservas naturais, usando o turismo como ferramenta de preservação ambiental. 

A iniciativa alcança os municípios de Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, que abrigam diversas formas de relevo e sítios arqueológicos. “A criação do primeiro geoparque global da Bahia vai despertar o interesse de geólogos e turistas de várias partes do mundo. É uma forma de promover o turismo sustentável, gerando renda para as populações locais e estimulando o desenvolvimento da Chapada”, pontuou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar. 

“Na comissão de trabalho, vamos atuar de maneira integrada com o Governo do Estado e as prefeituras, para preencher todos o requisitos que a Unesco exige. O Geoparque Serra do Sincorá representa uma área de 6,3 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 44 mil pessoas. Essa conquista será uma grande salto para o turismo baiano”, explicou o vice-presidente da AGS, Renato Azevedo.

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